Não há uma definição universalmente aceite para aquilo que é e quão é importante a sua presença na vida das pessoas.
Todos nós, pelo menos uma vez na vida, temos que o sentir. Quando chega vem de rompante e deixa-nos a pensar a cada instante naquilo que nos faz mover naquele momento. É difícil encontrar adjectivos que consigam caracterizá-lo. Eu estou a tentar, em breves linhas, fazê-lo. Poderia ouvir uma música, ler poemas, observar expressões… há uma cifra de possibilidades e de análises que podem ser feitas com um único propósito: encontrar uma definição. O melhor mesmo é olhar para trás ou projectar-me no futuro e pensar naquilo que me fará encontrar a minha definição, os meus adjectivos.
O que eu gostava de conseguir descrever é uma mescla de sentimentos num só. É sentir calor, arrepios de frio, saudade, pensamentos multiplicados a cada bilionésimo de segundo, é sentir o peito a estremecer, é suar a alma e olhar o vazio encontrando uma única luz. Também pode ser apertar a mão, beijar a testa, tocar o rosto, inesquecer, conhecer o cheiro, saber quais os sabores que deliciam e quais os agostos, conhecer a música e a cor preferida, reconhecer as mãos de entre um milhar delas, é um sentimento.
É um sentimento que nos permite reconhecer um beijo, um olhar, um abraço, um gesto... Faz-nos sonhar e dá-nos força para tornar os desejos de outra pessoa em realidade. Num pesadelo, é saber que há uma saída que nos é muito familiar. É algo que necessita de uma reinvenção diária, sob pena de esmorecer, e que sabe como comandar todos os seres que o conhecem...
É peculiar a ponto de não escolher sexos, idades, etnias, nacionalidades, cores de pele, olhos ou cabelo... Despoleta fenómenos curiosos como a melosidade, a renomeação ou a cegueira. A melosidade é aquilo a que vulgarmente chamamos ser meloso. Esse fenómeno faz-nos encher o coração de uma substância líquida e peganhenta que mais tarde sai por cada poro da nossa pele e faz com que fiquemos completamente presos, faz com que não nos larguemos… A renomeação são todos aqueles nomes ou diminutivos que surgem... A cegueira é quando não vemos mais nada à frente...
É saber que há complementaridade numa música, num local, num objecto, num corpo celeste...
Mas nem tudo são coisas boas, os dias maus também são uma realidade. Quando os dias não correm bem faz-nos ficar com um nó na garganta, provoca lágrimas, leva-nos o apetite, tira-nos o sono e rouba-nos a paciência e a racionalidade… Quer dizer, a racionalidade tem acessos de fúria e raramente dá sinal de vida quando esse malfadado ou adorado sentimento está presente.
Pode ser sentido multidireccionalmente e nem sempre existe reciprocidade. A sua essência, para mim, assenta num par de palavras: dedicação & respeito.
É ele!
Escrito por: Marco Faleiro
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